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Cris Aysel

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Cris Aysel é professora, coreógrafa e bailarina de dança oriental e de fusão. Conta já com 2 décadas de dedicação a este estilo de dança, como aluna e posteriormente profissional, continuando a sentir que o mundo oriental e de fusão é tão vasto, que ainda hoje se sente uma eterna aluna que ama aprender cada vez mais. É uma bailarina reconhecida pelo seu trabalho em Portugal e um pouco por toda  a Europa.

Possui um estilo muito particular, fruto do seu percurso ecléctico na dança e  tenta continuar a reinventar-se, bebendo de tudo o que possa servir de inspiração para continuar a crescer enquanto artista.

Em 2002 começou a sua carreira como professora de Dança Oriental, a convite do Estúdio de Dança Sétima Posição, escola onde iniciou o seu percurso dançante em Portugal, e desde aí descobriu que, para além de estar a actuar no palco (seja ele qual for), nada lhe dá mais prazer do que estar a ensinar esta dança tão rica e apaixonante. Preocupada em que possam aprender a técnica e também desfrutarem dos momentos em aula, gosta de preparar as suas alunas para poderem pisar o palco e descobrirem o apaixonante mundo do espectáculo. A criação de coreografias para actuarem nos diversos espectáculos é uma paixão, deixando sempre espaço para que possam também descobrir o seu próprio estilo e poderem actuar a solo em diversos espectáculos que organiza.

Enquanto bailarina é presença frequente em vários eventos importantes do país, assim como cada vez mais é convidada para actuar e/ou ensinar no estrangeiro, em festivais de Dança Oriental.

 

 


 

Como a dança e a Dança Oriental entraram na sua vida

A dança entrou cedo na sua vida e de forma imprevista. Não foi um desejo na sua breve vida (tinha 4 anos quando começou a ter aulas de ballet), mas um conselho do ortopedista aos seus pais, onde apontou o ballet como uma técnica importante para que pudesse ser mais eficaz toda a intervenção clínica. De necessidade a dança passou a paixão e mesmo quando deixou de ter aulas, quando veio viver para Portugal (ainda criança), o movimento e a música, mesmo que apenas em casa, nunca deixaram de fazer parte de si.

No Ispa, onde estudou e licenciou-se em Psicologia, área de clínica, teve contacto com algumas danças no ginásio que havia nas suas instalações (a componente da dança era dinamizada pelo Estúdio de Dança Sétima Posição). Danças Africanas Tribais, Danças Brasileiras e Stretching foram as primeiras modalidades a que se dedicou. No entanto,  foi ao ver uma actuação de Dança Oriental, no Dia Mundial da Dança, que se apaixonou por esta arte. Iniciou aulas desta dança, mantendo as danças anteriores referidas, acrescentando ainda Jazz New Orleans e Contemporâneo e, posteriormente, Ballet para adultos.

 

Percurso na Dança Oriental

 

Iniciou os seus estudos de Dança Oriental em 2000 com Ana Datile, tendo depois continuado com Joana Saahirah e posteriormente com Prisca Dietrich. Paralelamente frequentou (e ainda frequenta) inúmeros Workshops e formações intensivas com professores de renome nacional e internacional.

 

Em 2002 é convidada a leccionar e passa também a actuar em diversos eventos. A partir daí a dança começa a ser levada cada vez mais a sério. Dedica-se a aprender cada vez mais para fazer face ao seu novo papel de professora e bailarina.

 

Em 2004 funda, juntamente com outras bailarinas, a Companhia de Dança Oriental Al Mahira. Actuaram em diversos eventos corporativos, animações e festas temáticas sendo que o seu trabalho mais marcante foi nos Espectáculos "Ventos do Oriente Ventos do Ocidente", a convite da Lucília Bahleixo, onde, actuaram com o Cuadro Flamenco e fizeram um digressão por todo o país, nas salas mais emblemáticas. Actuaram também no espectáculo "Caminhos" também com o Cuadro Flamenco e outros artistas.

 

Em 2009 integra o grupo Mahtab, onde durante 3 anos fez diversos espectáculos de palco em Portugal e no estrangeiro, animações e eventos corporativos com o mesmo. O grupo participou no concurso de Dança Oriental do grande Festival Nile Group, no Egipto, na categoria folclore, e venceu o primeiro lugar.

 

Em 2011 chega a vez de fundar, com mais 3 bailarinas, o grupo Saabah que também actuou em diversos espectáculos importantes, no país e no estrangeiro, e em animações. O grupo concorreu no concurso de dança oriental do Festival Internacional Shimmy in the City, em Londres e conquistou o segundo lugar.

 

Em 2014 participa no casting organizado pela grande bailarina, professora e coreógrafa de Dança Oriental Munique Neith, para integrar o Ballet Internacional Munique Neith, com bailarinas de todo o mundo e é seleccionada. Actua com o Ballet no Festival Internacional Egipto en Barcelona em 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019, tendo contribuído para o seu crescimento enquanto bailarina desta arte.

 

Paralelamente a estes trabalhos de grupo, o seu trabalho a solo manteve-se em crescimento, sendo presença assídua em diversos eventos importantes. Em 2012 é convidada pela primeira vez para actuar a solo num festival internacional de Dança Oriental de Fusão (com a sua fusão que chamou de Indie Fusion) na Alemanha e a partir daqui passa a ser convidada para diversos eventos também no estrangeiro (Alemanha, Grécia, Espanha- em diversas cidades- e Argentina são alguns dos países onde actuou a solo). Passou também a ser convidada para leccionar internacionalmente e esteve em vários festivais por toda a Espanha como professora, assim como na Argentina.

Actualmente (e desde 2016) é membro da Companhia Terpsichore Dance, grupo este que é dedicado à pesquisa e desenvolvimento de Dança Grega antiga. Esta companhia é dirigida por Sara Toscano, que reparte o seu tempo entre Portugal e Grécia

O seu grupo de alunas também conquistou terreno e muitas vezes os convites são estendidos ao seu grupo Nuray, quer em Portugal, quer em eventos no estrangeiro.

 

Ensinar é também a sua grande paixão e mesmo dando aulas em diversas escolas, resolve abrir os seus próprios espaços. Em 2010 abre o Estúdio Mahtab, com mais 4 colegas do grupo, no centro de Lisboa e, durante 4 anos, foi uma referência para quem queria aprender danças étnicas. Também em 2010 funda a sua associação Ayseldance, e com ela o seu espaço All for Dance, onde a formação em dança e artes em geral passa a ser o grande foco da mesma, assim como a organização de espectáculos e eventos. Actualmente apenas ensina regularmente no seu espaço All for Dance em Alfornelos e na Academia Ai!a Dança em Sintra.

 

A organização de eventos, workshops e festivais também é uma parte importante do trabalho de Cris na comunidade de Dança Oriental em Portugal. Iniciou este caminho em 2006, tendo organizado (e ainda continua a organizar) diversos workshops e cursos intensivos com diversas estrelas nacionais e internacionais.

 

A organização de festivais internacionais no nosso país foi um sonho que se concretiza em 2010.  Foi assim, co-fundadora e co-organizadora (juntamente com Filipa Naawar) de uns dos maiores estivais Internacionais de Dança Oriental em Portugal: East Fest Lisbon,  tendo colocado Portugal na rota dos grandes festivais de Dança Oriental do mundo, que teve a sua última edição em 2018.

Em 2011, surge a vez de criar um Festival Internacional de Dança Tribal (juntamente com Veronique DiVine, Sílvia Vasconcelos, Sofia Franco e actualmente Piny Orchidacea) - o TribaLX- evento este que já conta com 9 edições e que tem mostrado ao mundo alternativo e de fusão que a dança em Portugal recomenda-se!

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